Querido leitor, compartilho as experiências que vão abaixo a fim de dividir com os amigos que também vão pela mesma caminhada. Aqui nesse meu cantinho vocês vão encontrar detalhes dos momentos felizes, momentos de superação, alguns erros e acertos na trajetória musical, teatral e televisiva.
Meu intuito é o de dividir com vocês, meus amigos, toda a importância de cada parte pois sei que muitos passam, estão passando ou já passaram por situações semelhantes seja nessa área de atuação ou em outras. E assim vamos trocando experiências e caminhando. Obrigado pelos e-mails de incentivo e casos semelhantes que nos dão força para nos inspirarmos e prosseguir.
Os momentos felizes desta biografia vão como uma forma de dividir a certeza de que Deus é sábio e alivia nossa missão de forma especial e os difíceis aqui postados vão como um desabafo onde quase sempre se dá de encontro com muitos amigos que sempre somam. Não são postagens para promover o ego e sim uma forma de celebrar e dividir, com os que ficam realmente felizes com minha alegria como fico com a de vocês, meus amigos. Por isso aí vai uma biografia livro aberto como uma segunda casa a qual os recebo. Inclusive os meus queridos amigos mais reservados que em seus perfis preferem trazer o mínimo sobre si os quais os percebo consciente da maravilha que é a diferença e a individualidade do ser humano, sendo cada um do seu jeito. Então vamos lá e obrigado pela visita!
Nasci no Brasil em Belo Horizonte-MG no dia 27 de agosto de 1978.
Meu intuito é o de dividir com vocês, meus amigos, toda a importância de cada parte pois sei que muitos passam, estão passando ou já passaram por situações semelhantes seja nessa área de atuação ou em outras. E assim vamos trocando experiências e caminhando. Obrigado pelos e-mails de incentivo e casos semelhantes que nos dão força para nos inspirarmos e prosseguir.
Os momentos felizes desta biografia vão como uma forma de dividir a certeza de que Deus é sábio e alivia nossa missão de forma especial e os difíceis aqui postados vão como um desabafo onde quase sempre se dá de encontro com muitos amigos que sempre somam. Não são postagens para promover o ego e sim uma forma de celebrar e dividir, com os que ficam realmente felizes com minha alegria como fico com a de vocês, meus amigos. Por isso aí vai uma biografia livro aberto como uma segunda casa a qual os recebo. Inclusive os meus queridos amigos mais reservados que em seus perfis preferem trazer o mínimo sobre si os quais os percebo consciente da maravilha que é a diferença e a individualidade do ser humano, sendo cada um do seu jeito. Então vamos lá e obrigado pela visita!
Nasci no Brasil em Belo Horizonte-MG no dia 27 de agosto de 1978.
Aos 7 anos de idade, eu e minha mãe nos mudamos para o Distrito Federal onde tive meus primeiros contatos com flauta doce. Na companhia de meus primos adolescentes, conheci material significativo de Renato Russo (L.Urbana), Led Zeppelin, Iron Maiden e outras personalidades predominantes no local no ano de 1985.
Passado um ano, nos mudamos para a cidade de Planaltina onde tentei ajudar minha mãe a criar minha irmã (Andressa Ricco), hoje atriz atuante pelos palcos.
Um pouco mais tarde, com 10 anos de idade, eu e família, nos mudamos para Goiânia e me inseri no time de basquetebol do Jockey clube. Nesse ambiente, conheci meu amigo “Sergin”. Esse fato selou definitivamente o meu percurso musical pois havia algum tempo que esse amigo se dedicava aos estudos de piano. Assim ele me apresentou o que viria a ser a minha grande paixão: A bossa nova, o jazz, o blues, estudos de harmonia e improviso. Com isso estava interrompido o sonho de integrar um time adulto de basquetebol e iniciava-se uma grande amizade.
Como eu nunca frequentei uma escola musical, acabei tentando me valer da audição e da leitura de publicações, livros e artigos técnicos. A casa de meu amigo proporcionava saraus proveitosos e a discoteca existente nos levava de Tom Jobim a Dave Brubeck. Era realmente linda toda aquela harmonia quebrada e ao mesmo tempo organizada. Todas aquelas escalas... Primeiro descobri os segredos de "Garota de Ipanema" seguindo para “Wave” e depois “Eu sei que vou te amar". Era muito bacana a forma, ao mesmo tempo, calculada e livre de como tudo era montado. Quem escuta meus trabalhos hoje, percebe um pouco disso escondido bem no fundo. Se torna um pouco complicado trazer toda aquela complexidade para esse momento musical de hoje, mas, a gente vai tentando...
Quando mais nova, minha mãe havia se dedicado à carreira artística como cantora sendo conhecida como a “Garota do Violão” tendo cantado ao lado de Christian da dupla Christian e Ralph. Com o nascimento dos filhos ela teve que interromper a carreira e passou a praticar somente a pintura. Mas com a minha teimosia musical, nós dois iniciamos um dueto em casas noturnas e clubes musicais. Ficava engraçado. Eu com 14 anos, sentado no piano, acompanhando ela. Eram bossas, boleros, Elis Regina, The Carpenters... Muita gente chegava ao lado do piano e falava: "-Meu filho, quando eu ouvi isso pela primeira vez, você nem tinha nascido!". Rsrs. O dueto teve fim quando iniciei meus trabalhos como produtor musical pois ficava cada vez mais complexo de se conciliar. O show de despedida foi na "Terra da Luz" em Visconde de Mauá no Rio de Janeiro. Uma casa de shows famosa por apresentar nomes respeitosos da MPB e como eu estava apenas começando foi uma grande honra ter tido a chance de estar naquele palco.
Aos 16 anos, deixei meus parentes em Goiânia e fui morar em Visconde de Mauá no Rio de Janeiro. Em Visconde, enquanto tocava em restaurantes e me envolvia com montagem de antenas via satélite, recebi o convite para participar da banda Mantiqueira, formada por Edgar na guitarra, o pintor Roberto Granja no baixo, o americano Donald na bateria e o argentino Donato na percussão. O tempo em que fiquei na banda Mantiqueira foi marcado pela troca de conhecimentos. Eu era o moleque mascote do grupo e os outros eram mais experientes e com ampla bagagem musical. Verdadeiros pais! Eu sempre achei que a marca dos caras que sabem muito se mostra na humildade de aprender alguma coisa onde menos se espera e sempre ter o desprendimento de passar o conhecimento adiante. Eles me surpreendiam quando vinham me questionando sobre conceitos ou quando me pediam para passar alguma dica para eles referente ao planejamento dos trabalhos nos ensaios. Afinal, eu era um rapazola iniciante. Nessas horas eu me sentia colocado contra a parede e com receio de falar besteira. Rsrs. Aprendi muito com aqueles caras. Como profissional e como pessoa!
Me interessei por produzir e arranjar em um momento engraçado: Me lembro que minha mente estava lotada de arranjos. Linhas de baixo, bateria, cordas... Meu teclado jamais registraria todas elas pois, não tinha um gravador multi - pista, seus timbres eram um pouco mentirosos. Daí, pra superar a limitação, peguei um gravador antigo e gravei em fita K7 a linha de bateria com os dez dedos ao mesmo tempo, acionando bumbo, caixa, pratos e etc. Depois voltava a fita e tocava o piano em cima do que havia gravado. Ou era assim ou não era nada. Nascia nesse momento o prenúncio do que viria a ser o atual estúdio (MIX Audio & Video) onde realizei alguns trabalhos como a canção I`ll Be Loving You Long Time de Mariah Carey em versão latina após uma análise mundial de um concurso sediado pela Indaba Music. Este realizado em meados de 2008.
Mas voltando aos meus 16 anos, lá iniciei meus trabalhos em teclado multi-pista, treinos e pesquisas. Eu ouvia os trabalhos musicais de uma forma fragmentada. Focava em cada instrumento separado. As nuances... Procurava saber o que cada instrumentista fazia para tirar aquele som. Depois reproduzia cada instrumento no teclado para tocar nos shows. Aquilo foi de grande valia para o meu entendimento com os instrumentistas que produzo hoje em dia, e para conseguir usar a mesma linguagem que cada um deles usa. Um fato muito curioso da compra desse teclado foi que quando eu ainda estava no Rio de Janeiro, fiz amizade com um cara que pediu para que eu o procurasse quando fosse a Belo Horizonte. Ele se prontificou a me ajudar a encontrar um instrumento legal. Quando o procurei, descobri que o sujeito era vizinho de meu pai sem eu saber...
No mesmo ano, recebi convite pra trabalhar em uma produtora musical da cidade e ganhei a tão sonhada salinha de gravação onde me deparei com registro em fita (rolo) e tive meus primeiros contatos com softwares musicais que na época estava em recém inserção no mercado com a sensível mudança do analógico para o digital. Um ano depois, recebi convite para tocar outra sala. Me lembro de chegar na empresa e o dono falar: "-Vou te mostrar a sua sala." Quando o cara abriu a porta, eu esperava uma mesinha, uma cadeira, um computador e um teclado. Mas na hora que vi aquilo parecendo uma cabine de submarino com tantos equipamentos, mesa de som, luzinhas e o famoso vidro (vidro que divide a sala do operador da sala de microfone), fiquei sem cor e falei pro cara que pianista entendia de piano e que passava longe de entender de engenharia de som. O que ele me respondeu ainda lembro como se fosse hoje: "-Se vira!" Assim, engoli seco, respirei fundo e fui. Sempre serei agradecido por aquela chance.
Nessa produtora produzi o CD Paus do compositor cearense Anchieta. Nesse trabalho, tive um grande aprendizado cultural e sonoro. Ao mesmo tempo tive meus primeiros contatos com trabalhos sertanejos com a dupla André e Adriano famosos pela música “Jeripoca”.
Dividi meu tempo entre essa produtora e como free lancer em outras. Assim conheci o cantor da MPB Gilberto Correia, hoje um grande amigo. Gilberto me convidou pra fazer um arranjo de uma releitura de "Vida Cigana", nacionalmente conhecida, composta por Geraldo Espindola, que mais tarde viria a ser gravada pelo grupo de pagode Raça Negra.
Recebi convite para ser pianista e tecladista da cantora Georgia Brown que hoje consta no livro dos recordes (Guinness Book) como a cantora de maior escala vocal no mundo que foi vista no programa Jô Soares dando uma amostra de tal escala e também para canais de tv americanos. Pois é, sou amigo de uma super humana e nem sabia rsrs. Fiz show com a banda de Georgia no estádio Mané Garrincha na capital federal no projeto “Skol Rock” onde tocaram no mesmo dia a banda de rock Titãs e outras e dividir palco com aqueles "monstros"do rock foi incrível! Ao piano, estive com a banda formada por meus amigos Sergin nos teclados, Chocolate na bateria (hoje baterista do cantor Lulu Santos), Chan Kanbai na guitarra e Hulk no baixo.
Um pouco depois o “Festival de Outono de Pop Music” premia os dez melhores trabalhos apresentados e dentre eles figura “Tempo” na qual por felicidade executei os teclados ao lado do cantor Tom Oliveira e banda.
Um pouco depois o “Festival de Outono de Pop Music” premia os dez melhores trabalhos apresentados e dentre eles figura “Tempo” na qual por felicidade executei os teclados ao lado do cantor Tom Oliveira e banda.
Ainda em Goiânia, casei-me aos 19 anos com a primeira esposa.
Em 2000, criei coragem e assumi voz e o microfone, e com muita gratidão ao convite, passei a me apresentar regularmente em uma das mais conceituadas casas de shows de Goiânia. O "Pancho Grill" onde interpretava Dire Straits, Phill Collins, Skank, Lulu Santos, Legião Urbana, Djavan, Cazuza, Erick Clapton, J Quest, U2, Tears For Fears, Ed Motta e outros que tanto gosto e me influenciaram musicalmente.
Recebi convite para assumir o palco do Castro’s em Goiânia e me apresentei com voz e piano interpretando trabalhos americanos como Frank Sinatra, italianos como Laura Pausini, trabalhos em espanhol como Luís Miguel e instrumentais.
Me apresentei em voz e teclado no shopping “Flamboyant” e recebi convite para me apresentar regularmente na casa de shows “Samauma” onde fiquei um ano.
Assumi o piano de cauda nas tardes do projeto “Gyn Shopping” onde me apresentava todos os dias durante um ano e meio apenas com instrumentais. Ali eu melhorei muito a técnica musical devido ao estudo diário e repetido desse momento. As apresentações acabaram virando estudo. Muito feliz esse momento.
Entre 2000 e 2004, virei rato de estúdio. Produzi conciliando com os palcos e me envolvi com os trabalhos de “Marcus Biancardinni” instrumentista que encantou a todos em entrevista no programa Jô Soares pela sua performance arrojada; Me envolvi com o CD do cantor pop “Roberto Quintanilla” que ficou 3 meses em primeiro lugar das top 20, sendo recorde de pedidos com “Vozes” e hoje reconhecido na Espanha; o CD do cantor pop “PH” que da mesma forma ficou 2 meses e meio em primeiro lugar nas top 10 com “Sua Perfeição” sendo ele convidado a tocar juntou com a banda NX Zero em uma apresentação em Gyn; Fiz arranjo musical e produzi uma faixa com o cantor Franco Levinne e uma homenagem para Ponta Negra em Rio Grande do Norte em parceria com Lindomar Castilho, o escritor Bariani Ortencio e grupo Vocal 3.
Recebi convite de grupo de alunos da UFG para dar aulas de harmonia e improviso e desenvolvi essa atividade por 2 anos.
Após isso trabalhei com montagem de computadores e instalei sistemas pra produtoras por 5 anos. Deixei a atividade com computadores para o mercado externo e passei a montar e instalar somente em meu estúdio.
Em 2004 me deparei com algo que viria a ser a pior fase de minha vida. Havia mais ou menos um ano em que eu sentia muita tontura. Procurei por ajuda e fui diagnosticado com estresse agudo. Fui orientado a me afastar das atividades profissionais por 6 meses. Pensei que estivesse morrendo. Fiquei uns 3 meses de cama e tudo rodava. Era muito ruim querer levantar pra continuar os trabalhos e estar daquele jeito. Hoje o mundo quer te automatizar. Assim nem percebemos o que acontece com a gente, ao redor e interiormente. Precisamos acordar pra isso. As pessoas banalizam a palavra estresse. Dizem isso a toda hora. Mas na verdade, muitas das vezes ainda nem experimentaram o extremo disso e se deixam levar ladeira abaixo. Naquele momento, tive tempo o suficiente pra rever e reformular os meus conceitos, e muitos valores importantes foram adquiridos naquela fase. Aprendi a delegar atividades distribuindo responsabilidades e a confiar mais nas pessoas, percebi que existe a palavra lazer e descanso e que estava errado em pensar que eu conseguiria funcionar daquele jeito. Parei de me comparar a uma flecha que só enxergava o alvo. Passei a curtir o trajeto, a caminhada, dar mais valor a quem passava por mim. Certa vez um grande amigo meu me disse que existe uma ave que quando chega na fase adulta arranca seu bico, penas, garras para depois renascer e continuar. Acho que passei por um momento mais ou menos parecido com isso.
E foi nesse período, onde precisei de ajuda para colocar a cabeça no lugar, que conheci o trabalho do grupo social que sou eternamente grato. Agradeço o dia em que conheci o trabalho do "Grupo de Assistência Menino Jesus", em Goiânia, de ajuda aos mais necessitados onde realizam atendimentos assistenciais, psicológicos, distribuem comida, roupas e etc. Minha vida passou a ter um outro sistema de pesos e medidas depois que pude ter a vivência naquele trabalho sendo acolhido e depois tendo a oportunidade de acolher.
A inteligência desse nosso universo parece calcular tudo com uma simetria muita harmoniosa. Antes de eu passar por todo aquele pesadelo, quando estava de cama, eu era uma pessoa que apenas pensava em trabalho e esforços para o máximo em resultados. Tinha foco apenas nos objetivos. Nem percebia eu mesmo como pessoa. Quando os médicos aconselharam o meu afastamento de minha atividades profissionais, apenas me restou o tempo ocioso. Foi quando fui obrigado a procurar algo para dar sentido na vida. Lembro que comecei de forma desinteressada. Mas quando voltei a trabalhar em minhas atividades profissionais, senti extrema necessidade de continuar os trabalhos assistenciais com o grupo. Passou a ser algo que me dava prazer. Hoje sou grato por aquela fase complicada. Realmente acredito: Um mal que vem para o bem.
No fim de 2004, retomei, ainda meio inseguro, as atividades quando aceitei o convite da produtora Mandra Filmes para produzir a dublagem do curta "Peixe Frito" para o festival de cinema FICA. Curta esse que felizmente vem ganhando festivais pelo Brasil.
Se passam alguns anos e depois de um longo período recolhido em estúdio produzindo CDs, Jingles para empresas e trilhas para cinema, voltei aos palcos musicais.
Em 2005, ao piano, com extremo respeito e muito grato, fiz a abertura do show do cantor João Bosco como marco da reabertura do shopping “Bougainville” em Goiânia.
Em 2006, fiz concerto ao piano no teatro “Rio Vermelho” onde apresentei uma performance agregada ao popular com harmonia e improviso baseado em tudo que curto se falando de música. Ainda é viva em minha cabeça a lembrança de um teatro tão bonito com tantas pessoas interessadas em piano.
Ainda em 2006 iniciei na 7ª arte influenciado pela minha irmã atriz e pelas trilhas para cinema que vinha desenvolvendo. Dirigi e atuei, sem pretensão e na base da brincadeira, no curta "Filomeno Vagarildo" que por surpresa acabou ganhando o festival de melhor curta pelo concurso nacional da empresa de telefonia GVT.
Trabalhei como editor de imagens e como cinegrafista para um programa infantil exibido pela TV cultura, eventos sociais e casamentos e um ano depois deixei o trabalho de cinegrafista.
Em 2008 fiz cursos com profissionais em cinema que respeito como o “Curso de Produtor para Cinema” tendo por processo de preenchimento das 30 vagas disponíveis a análise curricular dos inscritos. Curso este ministrado por Daniela Arantes tendo ela trabalhado em filmes como “Central do Brasil” (com a atriz indicada ao Oscar Fernanda Montenegro); o clip musical de Michael Jackson no Brasil e outros.
Fiz o “Curso Profissional para Cinema” pelo ICUMAM que teve como processo de escolha dos alunos os roteiros inscritos para trinta vagas. No curso tem formação do cineasta Di Moretti, premiado em festivais como o de Gramado, e do produtor Sérgio Kieling.
Já no estúdio que fui montando aos pouquinhos, fiz a produção para a cantora norte-americana “Mariah Carey” do single “I’ll Be Loving You Long Time” que acabou votada por internautas do mundo inteiro sendo eleita, entre mais de 3000 concorrentes em todos os países, uma das 18 produções.
Já no estúdio que fui montando aos pouquinhos, fiz a produção para a cantora norte-americana “Mariah Carey” do single “I’ll Be Loving You Long Time” que acabou votada por internautas do mundo inteiro sendo eleita, entre mais de 3000 concorrentes em todos os países, uma das 18 produções.
Iniciei meus estudos em teatro pela escola de atores “Veiga Valle” seguindo o método de Constantin Stanislavski. Nesta escola tive formação da professora e atriz Walquiria Batista; Aulas de interpretação e expressão corporal com a professora e atriz Lina Reston; Rudimentos e teorias teatrais com o professor e ator Deidian Lucas; Técnica vocal com a professora Nilma Bittencourt. E tive minha tão sonhada estréia no teatro com o espetáculo “O Burguês Fidalgo” de Molière interpretando a personagem senhor Jordain e após isso, ainda por culpa de minhã irmã que mandava minhas coisas pra agências, passei a atuar em campanhas e filmes de publicidade. Valeu Andressa! Rsrs.
Ainda em 2008, tive a felicidade de participar do “Curso de Atores para Cinema” com o preparador de elenco Sérgio Penna que trabalhou em filmes renomados como “Bicho de Sete Cabeças.” (onde preparou o ator Rodrigo Santoro), Carandirú e outros.
Atuei no drama de Maxim Gorky onde interpretei o velho Luka. Foi uma honra receber a tarefa de interpretar uma personagem carregada de motivos psico-sociais como a de Luka. Ele foi interpretado pela primeira vez no Brasil em 1951 por Ziembinski ao lado de Paulo Autran e grande elenco onde eles apresentaram todo o cunho social da crise russa da primeira metade do séc. XX. Foi minha primeira personagem senil. Sendo Luka a filosofia ambulante, um consolador e espiritual consistente em si, tive que abandonar todo aquele peso corporal em excesso que trazemos pra uma personagem de idade. Tive que entrar no universo de Luka por uma porta que me trouxe um conhecimento interessante a respeito de como construir uma personagem a partir da carga emocional. Um belo trabalho de direção da minha querida Valquíria Batista.
Em 2010 com o fim do primeiro casamento, me mudei para o Rio de Janeiro afim de aprimorar meus estudos teatrais. Com muita alegria fui admitido no instituto Nossa Senhora do Teatro que forma atores sob a luz de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto, onde consegui uma das 100 vagas dentre os mais de 1200 inscritos. Eu tava um pouco nervoso, mas quando vi aquela pilha de fichas de inscritos relaxei e pensei que nem daria pra passar. Penso que foi nessa de relaxar que consegui a vaga. Rsrs.
Minha primeira moradia no Rio foi na Lapa. Quando cheguei, fui para um quartinho de solteiro muito pequeno e simples. Eram 2 banheiros pra uns 50 quartos. Mas foi tranquilo. Depois me mudei para a zona Oeste do Rio. Pra um menino de origem simples, morar na beira da praia, mesmo que de uma forma simples, parecia um sonho. Mas tiveram uns momentos meio difíceis nessa época também pois tiveram dias de eu chegar em casa suado, pois eu me virava era de bicicleta, e não ter água pra tomar banho por dias seguidos e ter que cair no mar pra tirar aquela sensação de sujeira. Meu Deus, não gosto nem de lembrar. Comer o que tinha e o que dava... O começo no Rio foi meio tenso.
Fiz curso de interpretação para TV com o diretor William Vita. Gosto de chamar esse cara de papai. Ali desenvolvemos um trabalho honesto e Vita aplica uma dose de amor no que faz impressionante.
Nesse interim me casei com a atriz portuguesa Liliana Rosa, que conheci no elenco de Bichos, que defende a causa vegetariana onde todo o elenco vivencia o vegetarianismo. Eu já era vegetariano e me chamaram também por causa disso. Daí a conheci, fui adotado como pai de uma menininha, dois gatinhos folgados e algum tempo mais tarde tivemos nossa bebêzinha que tanto veio alegrar a família. Com Liliana conheci um trabalho de pesquisa sobre o método de teatro para bebês o qual graças a Deus está em cartaz no Rio há 7 anos.
Ainda nesse ano desenvolvi um trabalho de musicalização em escolinhas e creches com crianças de 8 meses a 5 anos. Os olhinhos ansiosos por aprender, janelas da alma hiper receptivas... Fora que a troca de energia, o carinho que elas tem pela gente...
Em 2011 tive a felicidade de integrar o elenco da novela Vidas em Jogo da rede Record interpretando a personagem Zaca. Alí tive a oportunidade de trocar muito com os colegas que foram muito desapegados em passar experiências.
Em 2013 já havia uns anos que eu vinha atuando como técnico de luz e som na Cia. Teatro para Bebês Liliana Rosa e foi aí que recebi o convite para escrever o texto e dirigir o novo espetáculo "A Florestinha da Pati" da temporada no Rio onde pude também colaborar com as músicas e vivenciar uma experiência muito bacana passando por cada frestinha desse processo tão bonito que é a arte do teatro. No início, foi um processo de muito frio na barriga pois mesmo vindo acompanhando o processo da Cia. desde 2010, de já ter dado aula pra criança, eu ainda tava com muito receio de fazer coisa errada ou alterar algo nesse processo que já tem um conceito formado do público. A outra preocupação era a de que era o primeiro espetáculo que eu faria direção, escrever pros pequenuchos também não é fácil, e eu ficava me perguntando: "-Meu Deus o que eu tenho que fazer pra trabalhar com tanta gente talentosa com esses currículos tão bacanas sem impor autoridade sem nexo, sem guiar pra um lado não pretendido?" Daí que no meio dessa minha encanação, um anjo abençoado soprou a idéia aqui na cuca. Tentei ouvir o máximo possível da equipe inteira que abraçou o roteiro com todo o carinho, tentei sugerir de mansinho, e o processo andou a passos largos onde a contribuição geral de cada talento foi show! Daí com uma boa dose de paciência pra tentar juntar as peças desse quebra - cabeças de tanta gente amorosa no processo, tivemos o grande presente de um espetáculo orgânico e cheio de dedicação. Até hoje agradeço pelo fato da equipe abraçar as maluquices da figura aqui com tanto afinco. Em alguns momentos, mantive uma postura otimista quando às vezes algo não estava legal e acreditei no tempo, na dedicação e a equipe nos presenteou com superações incríveis! O sucesso da estréia dependeu do carinho dessa equipe e ver todas as dificuldades iniciais superadas me deu uma grande sensação de gratidão por poder fazer parte dessa equipe. Principalmente ao ver a grande aceitação do público que formava filas no teatro para acompanhar o resultado. Nunca pensei ser algo tão intenso vivenciar a reação do público em uma sala teatral diante um trabalho no qual foi depositado tanto esforço e a cada detalhe que ia funcionando em cena, era uma sensação de paz no coração.
Eu já tive um momento na minha vida onde eu gostava de expor minha arte de forma mais interiorizada, mais concentrado no processo interno, que vinha de dentro, mas a sensação de fazer arte conseguindo sentir melhor o público, prestando mais atenção nisso, realizar a arte pensando no que isso podia trazer a oferecer, trocar numa via de mão dupla, foi algo imcomparável.
Em 2011 tive a felicidade de integrar o elenco da novela Vidas em Jogo da rede Record interpretando a personagem Zaca. Alí tive a oportunidade de trocar muito com os colegas que foram muito desapegados em passar experiências.
Em 2013 já havia uns anos que eu vinha atuando como técnico de luz e som na Cia. Teatro para Bebês Liliana Rosa e foi aí que recebi o convite para escrever o texto e dirigir o novo espetáculo "A Florestinha da Pati" da temporada no Rio onde pude também colaborar com as músicas e vivenciar uma experiência muito bacana passando por cada frestinha desse processo tão bonito que é a arte do teatro. No início, foi um processo de muito frio na barriga pois mesmo vindo acompanhando o processo da Cia. desde 2010, de já ter dado aula pra criança, eu ainda tava com muito receio de fazer coisa errada ou alterar algo nesse processo que já tem um conceito formado do público. A outra preocupação era a de que era o primeiro espetáculo que eu faria direção, escrever pros pequenuchos também não é fácil, e eu ficava me perguntando: "-Meu Deus o que eu tenho que fazer pra trabalhar com tanta gente talentosa com esses currículos tão bacanas sem impor autoridade sem nexo, sem guiar pra um lado não pretendido?" Daí que no meio dessa minha encanação, um anjo abençoado soprou a idéia aqui na cuca. Tentei ouvir o máximo possível da equipe inteira que abraçou o roteiro com todo o carinho, tentei sugerir de mansinho, e o processo andou a passos largos onde a contribuição geral de cada talento foi show! Daí com uma boa dose de paciência pra tentar juntar as peças desse quebra - cabeças de tanta gente amorosa no processo, tivemos o grande presente de um espetáculo orgânico e cheio de dedicação. Até hoje agradeço pelo fato da equipe abraçar as maluquices da figura aqui com tanto afinco. Em alguns momentos, mantive uma postura otimista quando às vezes algo não estava legal e acreditei no tempo, na dedicação e a equipe nos presenteou com superações incríveis! O sucesso da estréia dependeu do carinho dessa equipe e ver todas as dificuldades iniciais superadas me deu uma grande sensação de gratidão por poder fazer parte dessa equipe. Principalmente ao ver a grande aceitação do público que formava filas no teatro para acompanhar o resultado. Nunca pensei ser algo tão intenso vivenciar a reação do público em uma sala teatral diante um trabalho no qual foi depositado tanto esforço e a cada detalhe que ia funcionando em cena, era uma sensação de paz no coração.
Eu já tive um momento na minha vida onde eu gostava de expor minha arte de forma mais interiorizada, mais concentrado no processo interno, que vinha de dentro, mas a sensação de fazer arte conseguindo sentir melhor o público, prestando mais atenção nisso, realizar a arte pensando no que isso podia trazer a oferecer, trocar numa via de mão dupla, foi algo imcomparável.
O entendimento da arte pelo olhar do ator vem facilitando muito o meu trabalho musical, como engenheiro de som, e como produtor. Quando sentimos a arte por flancos diferentes e por pontos de vista diferentes, a gente tem um olhar um pouco mais amplo do que pode ser feito. Numa trilha de cinema, por exemplo, passamos a perceber nuances profundas entregues pelos atores que antes nem percebiamos. Passa a existir uma sensatez entre o racional e o emocional. Fora que, frufrus a parte, atuar nos deixa de alma lavada né?...
Segundo minha mãe, desde pequeno eu demonstrava gosto pelas artes quando ficava horas assistindo a canais de clips musicais. Diz ela que um dia comprou uma metralhadora de brinquedo pra mim que devia ter uns seis anos. No dia seguinte, quando chega na sala, me pega em cima da poltrona, com a metralhadora pendurada no ombro por um barbante, fingindo que era uma guitarra enquanto dublava os artistas na TV. Pra um menino inquieto, foi uma maravilha para sossegar a figurinha.
Confesso que ainda hoje, depois de tantos anos envolvido nessa coisa de arte, ainda me pego pensando se acertei na escolha, se o caminho era esse mesmo... Mas todas as vezes em que tentei me jogar em outro galho algo veio e me colocou aqui de novo, nesse amor danado por essa função onde me perco horas a fio envolvido e absorvido.
Segundo minha mãe, desde pequeno eu demonstrava gosto pelas artes quando ficava horas assistindo a canais de clips musicais. Diz ela que um dia comprou uma metralhadora de brinquedo pra mim que devia ter uns seis anos. No dia seguinte, quando chega na sala, me pega em cima da poltrona, com a metralhadora pendurada no ombro por um barbante, fingindo que era uma guitarra enquanto dublava os artistas na TV. Pra um menino inquieto, foi uma maravilha para sossegar a figurinha.
Confesso que ainda hoje, depois de tantos anos envolvido nessa coisa de arte, ainda me pego pensando se acertei na escolha, se o caminho era esse mesmo... Mas todas as vezes em que tentei me jogar em outro galho algo veio e me colocou aqui de novo, nesse amor danado por essa função onde me perco horas a fio envolvido e absorvido.
Enfim, meus caros leitores, tentei aqui colocar tudo que lembro, coisas contadas pela família e etc. Estarei sempre atualizando as novidades. Nos vemos em breve!
Um grande abraço e grato pela sua visita,
Alan de Oliveira.
Um grande abraço e grato pela sua visita,
Alan de Oliveira.