VEGETARIANISMO
Quem me conhece no dia a dia sabe que vivo pacificamente e sem atritos com as pessoas que não são adeptas do vegetarianismo. Inclusive a maioria de meus amigos mais próximos são carnívoros. Não falo sobre a toda hora, não fico chateando as pessoas para trazê-las para a prática vegetariana e também não julgo a escolha carnívora, pelo contrário, às vezes até me sinto um pouco excluído por essa opção. Mas se você está aqui nesta página eu me sinto feliz em dividir alguns conceitos que tem me norteado durante essa escolinha chamada vida. Quero agradecer as mensagens com novidades sobre o assunto e também ao respeito que algumas pessoas que não são adeptas desse modo de vida tem demonstrado, mesmo não pretendendo mudar de idéia. :)
Bem, então vamos ao assunto. Meus parentes contam que quando eu era pequeno assistia TV comendo folhas de alface. Parecia mais um urso Coala com eucaliptos. Vira e mexe eu abria a geladeira e voltava com as verdinhas. Na verdade eu nunca me senti bem em mastigar, engolir animais. Alguns amigos costumam me questionar dizendo que ao comer vegetais, da mesma forma, estou comendo algo que foi vivo. Mas pra dizer a verdade o que me comove é a crueldade com que se tira a vida dos animais. Sendo que no caso dos vegetais a colheita do alimento me parece algo mais natural. Quando colhemos uma fruta ou verdura, os vegetais apenas soltam os frutos. Fora que a raiz daquela vida fica. No caso de um animal, ele resiste com sofrimento até o último suspiro.
Bem, então vamos ao assunto. Meus parentes contam que quando eu era pequeno assistia TV comendo folhas de alface. Parecia mais um urso Coala com eucaliptos. Vira e mexe eu abria a geladeira e voltava com as verdinhas. Na verdade eu nunca me senti bem em mastigar, engolir animais. Alguns amigos costumam me questionar dizendo que ao comer vegetais, da mesma forma, estou comendo algo que foi vivo. Mas pra dizer a verdade o que me comove é a crueldade com que se tira a vida dos animais. Sendo que no caso dos vegetais a colheita do alimento me parece algo mais natural. Quando colhemos uma fruta ou verdura, os vegetais apenas soltam os frutos. Fora que a raiz daquela vida fica. No caso de um animal, ele resiste com sofrimento até o último suspiro.
Se pararmos e pensarmos um pouquinho. Falta apenas sair da corrida da multidão que vai empurrando. Isso me lembra um pouco o Holocausto de Hitler que enfileirava todas aquelas pessoas rumo ao terror da execução. A gente fica horrorizado porque eram pessoas, seres humanos. Mas no caso dos animais, muitos desconhecem o verdadeiro processo desse mercado da agonia. A carne chega em nossa mesa bonitinha, ensacadinha. Mas antes disso, aves ficam enclausuradas em gaiolas onde mal conseguem se mexer, pra engordarem mais depressa com uma porrada de compostos hormonais que acabam sendo ingeridos pelos nossos filhos. Vacas sendo mortas e bezerros vendidos pra virar a carne de vitela macia. Fora aquele papo de que a carne de cavalo tem sabor “assim”, a de Coelho “assado” (literalmente). Penso também que o costume empurra ainda mais. Às vezes pensamos que gostamos do sabor de algo como um tipo de bebida por exemplo. Se paramos e depois de um tempo tentamos novamente, pode se levar um susto com o sabor e ficamos nos perguntando como gostávamos daquilo.
Um dia desses, andando pelo corredor de um supermercado, observei que nas prateleiras das carnes havia um cartaz onde uma vaquinha sorria feliz da vida. A gente compra carne ou o sorriso daquela vaca? Rsrs.
Imagine a gente dentro de uma gaiola. Chega uma pessoa e retira sua filha ou filho. Te separa, leva, nunca mais, acabou. Eu gosto muito de uma cena do filme “O Planeta Dos Macacos” que mostra os macacos superiores aos humanos. Nela, uma garotinha-macaca chega e escolhe uma filhotinha humana dizendo: "-Eu quero essa! Essa!". O sofrimento da menininha e de seus parentes é intrigante, neste contexto inverso. E por falar em filmes, uma boa opção pra quem quer se inteirar mais do assunto seria o filme "A Carne é Fraca" que documenta de forma bem precisa o que os animais andam passando.
Uns dizem que podemos ficar fracos e desnutridos sem a carne. Todos os anos repito meus exames e sempre resultam em boas taxas. Outros dizem que os resultados se mostram com o passar de muitos anos, na velhice. Mas veja, mesmo que isso fosse verdade, vamos morrer de um jeito ou de outro. Se bem que conheci muitos vegetarianos, inclusive atletas, e todos apresentam boa vida sem problema algum. E muitas vezes vivem mais e melhor na velhice.
Eu tento ser comedido sem tentar catequizar, sem bancar o chato. Quando me chamam para churrascos levo minha cebola pra assar, meu queijinho...
O ser humano nem apresenta mais as presas, como eram, em sua boca. Certo dia ouvi dizer que temos um intestino maior do que o de um animal que come carne. Seria isso pra aproveitar mais os nutrientes de uma dieta vegetal? Acho que esse lance de comer carne deve ter sido acidente de percurso. De certo, na antiguidade, deve ter dado uma tremenda escassez de frutas e folhas e a gente vendo esses bichos cravando os dentes num fofo coelhinho branco, acabamos copiando.
E por falar em coelho, tem gente testando produto de beleza nos olhos dos coitados apenas porque possuem uma sensibilidade muito forte. Se o olho do bichinho aguentar, tudo bem, podemos vender.
E ainda de tabela, fazemos mau pra a gente mesmo. Pra manter esse tanto de vacas, desmatamos para criar pastos cada vez maiores. O gás metano que elas produzem contribuem para esse problema da atmosfera. Tudo muito louco...
É... Eu sou meio assim alternativão mesmo. Tenho o costume de andar muito de bicicleta. As ruas ficam cada vez mais bloqueadas com tanto carro. Se chove, boto uma capa de chuva e vou embora. Trajetos que antes eu gastava 50 minutos de carro, hoje completo com 15 minutos de bike. Durante o caminho observo as pessoas sozinhas dentro dos carros xingando, buzinando, estressadas... O carro sem dúvida facilita e muito mas deixar o carro em casa pra andar de bicicleta é bem bacana. Faz bem pro organismo, em alguns casos até chega mais depressa e o melhor, sem poluir.
PODEMOS VENCER A TORTURA ANIMAL NO MUNDO! Temos que estar atentos ao que usamos e vestimos. Recentemente, agentes secretos fizeram uma filmagem investigativa em fazendas de peles clandestinas. Os esfoladores pegam os animais como raposas, coelhos e outros, os jogam no piso e batem com barras de metal quebrando seus ossos, pisando neles para enforcamento e nem sempre causam a morte. Os colocam pendurados e retiram suas peles enquanto, ainda vivos, lutam desesperadamente chutando e se contorcendo de dor.
Quando retiram toda a pele, das patas ao rosto, eles jogam os corpos nus e sangrentos desses animais sobre pilhas de outros que ainda respiram e piscam lentamente por uns 5 a 10 minutos. Dá para perceber o torpor da dor alí.
Quando retiram toda a pele, das patas ao rosto, eles jogam os corpos nus e sangrentos desses animais sobre pilhas de outros que ainda respiram e piscam lentamente por uns 5 a 10 minutos. Dá para perceber o torpor da dor alí.
Enquanto isso, os outros animais observam perplexos de suas gaiolas mastigando compulsivamente seus membros e se jogando repetidamente contra as barras da jaula com psicose e ansiedade induzida. Sem falar na espera dentro dessas gaiolas passando por noites frias, sol ardente, chuvas...
Sapatos e roupas de tecido ajudam e muito. Imagine se fosse o nosso corpo dentro de uma dessas gaiolas.
Pense nisso...
Um grande abraço e grato pela sua visita,
Alan de Oliveira.
Um grande abraço e grato pela sua visita,
Alan de Oliveira.